O Enigma Rouche em edição repaginada em comemoração aos 30 anos de carreira do cantor Almir Rouche
Neste romance paradidático juvenil, Gigi Santos, uma estudante de Letras/Inglês na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), é uma jovem altruísta, temperamental e fã ardorosa de Almir Rouche.
Morando em Igarassu, a cidade natal do cantor, Gigi sonha ajudar a melhorar a vida dos menos favorecidos pela sorte, dos mais necessitados através do valioso objeto de uma caçada muito perigosa: a d’”O enigma Rouche”!
Ao lado de Leone, seu boyfriend, um artista plástico divertido, e de Bel, punk que nem é tão punk assim, Gigi vai ter que desvendar as três pistas desse enigma a fim de chegar a uma maleta com dólares, que poderão deixá-la milionária. Mas isto antes que um misterioso sujeito com capa de chuva e sede de sangue a pegue.
Gigi também deseja conhecer pessoalmente Almir Rouche e se tornar a melhor amiga dele. Um sonho que, na verdade, passou de pai para filha.
No caminho da universitária, em busca do tesouro, temos amor, humor, emoção e solidariedade. Muitos riscos também!
Será que a nossa heroína vai conseguir seus objetivos?
Esta obra valoriza o município de Igarassu, Pernambuco, outros municípios dele, o Brasil… divulga alguns artistas pernambucanos e até os de outros Estados, como as apresentadoras Fátima Bernardes, Dani Monteiro e a atriz e cantora Fafá de Belém.
O Enigma Rouche traz uma atitude eficaz para contribuir com a aprendizagem de alunos dos Ensinos Fundamental e Médio, uma vez que dará a eles, por meio do entretenimento, os conteúdos necessários de certas disciplinas, incluindo Língua Portuguesa, no que se refere ao rico vocabulário da trama, bem como assuntos da matéria.
É totalmente estimulante para o aluno dos dias de hoje aprender através do drama e do humor literário, porque o ser humano sempre busca a emoção, a lágrima, um mundo fantástico, com o intento de ganhar a sabedoria que algumas vezes lhe é imposta de forma entediante.
O livro oportuniza ao alunado um maior contato com os gêneros textuais contidos no enredo, instruindo-os, ainda, em relação à área de Literatura, favorecendo uma maior integração entre o aluno e o universo literário. Facilita o acesso ao mundo artístico, e, deste modo, sensibiliza o leitor para os benefícios e a importância da arte (esta contida na própria realidade dele).
O texto nos passa, ainda, alguns temas significativos, de interesse geral, como:
União familiar, Valores humanos básicos, Preservação da natureza, Desperdício e economia de água, Coleta seletiva de lixo e reciclagem, Violência contra a mulher e Solidariedade, dentre outros assuntos.
Por tudo isso, enfim, vale a pena O enigma Rouche ser adotado para as salas de aula.
Vamos ao primeiro capítulo do romance? De presente para você!
OS AMORES DE GIGI
Cálida, saltitante, mais de um milhão de estrelas nos olhos, assim Gigi adentrou o quarto. Acendeu o abajur, largou a bolsa e os livros, mergulhou na cama e se abraçou ao travesseiro. Foi logo contando a Thauã, seu gato angorá:
— Tou feliz da vida, Thauã, porque me decidi: vou procurar Leone e reatar com ele! Reconheço, fui boba, brigar com ciúmes de uma ex-namorada que ele viu, por acaso, na rua… pode?
Thauã fitava-a como se entendesse aquele papo de gente.
— Vou me redeclarar, e seja o que Deus quiser! Digo “seja o que Deus quiser” porque você sabe: tenho medo do orgulho danado de Leone, aquele artista plástico tem um gênio!… Liguei, deixou o celular tocar. O rebelde me venceu pelo cansaço. Ai, mas é um rebelde apaixonante… Amanhã vou me produzir toda e ir ao ateliê. Depois de pedir com um jeitinho todo especial, quero só ver se ele não me perdoa. Confio no meu taco!
Thauã bocejou, Gigi entendeu que falara de cansar.
— Já é quase meia-noite… — consultou a hora no relógio de pulso. — Vou dormir, my cat, que amanhã vai ser uma batalha! Depois de reconquistar meu amor, ainda tenho que procurar Almir Rouche, pra me tornar a melhor amiga dele! Ah, Thauã, ele é o máximo, e eu, fãzona do cara esse tempo todo, ainda nem tive a coragem de ousar tentar conhecê-lo pessoalmente. Vacilei feio, mas também vou corrigir isso.
Jogou beijos para o felino e colou os olhos fascinados nos pôsteres de Almir Rouche, às paredes. Raridades: o cantor com a Banda Pinguim, no início da carreira; com a mesma banda, depois chamada Humm!; sozinho, em poses diversas — formal, despojado, ao microfone do estúdio; com sombrinha de frevo na mão no Galo da Madrugada… Fotos ampliadas com esposa, familiares, amigos, além das capas de seus LPs e CDs. Gigi osculou uma foto e se prometeu diante dela e dos pôsteres:
— Vou ficar sua amigaça, Almir. Vai ser tudo de bom!
Cantando um hit arretado, ela chispou para o banheiro, uma ducha quente iria ajudá-la a arquitetar melhor o plano de reconciliação. Sim, porque na manhã seguinte o bicho ia pegar!
Sobre o autor, através das palavras da jornalista carioca Vera Lucas
Pernambucano de Recife, Educador, repórter de celebridades, escritor, mantendo ainda o site Papo de Bem, ele se desdobra para cumprir a agenda de compromissos. Realmente, não sei como consegue… Mas Izan Sant equilibra todas as tarefas e chega lá.
Dono de um coração de ouro, posso garantir, Izan é ainda modesto: “Confesso que a minha experiência como escritor é mínima”. Não é tão pouca assim. O primeiro livro dele foi “O enigma Rouche”, um paradidático de suspense, mistério e humor — com conteúdos de várias disciplinas, principalmente de Língua Portuguesa. Nele, Izan homenageou amigos famosos e anônimos. Em seguida, vieram “O beijo da lua boreal” e “A paixão da lua boreal”, que compõem a Saga Lua Boreal. “Os dois representam a concretização de um velho sonho: publicar dois romances vampíricos juvenis. Fiquei dias trancado no apartamento, com a ideia fixa de terminá-los em poucos meses. Valeu!”.
Aqui, este multifacetado admite que na infância não gostava de ler, explica por que a Saga da Lua Boreal não foi inspirada na de “Crepúsculo”, revela que está se aposentando da carreira de escritor (quase caí para trás!) e outras coisitas mais.
Esse “mais” da entrevista com Izan Sant está aqui:
https://veralucas.wordpress.com/2014/09/15/o-escritor-izan-sant-solta-os-vampiros/
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